segunda-feira, abril 30, 2007
posted by Mar da Lua at segunda-feira, abril 30, 2007

 
posted by Mar da Lua at segunda-feira, abril 30, 2007

Uma das coisas mais dificeis do mundo é dizer adeus a um Amigo.
ADEUS é uma palavra forte e se a decompusermos, se nos detivermos a pensar nela em qualquer lingua, percebemos que é feita pela união de dois vocábulos que significam "até deus", ou seja até um outro lugar que não este.
Este fim de semana tivemos que dizer adeus à Shakira. Doeu muito, dói muito aliás, muito mais do que supus, muito mais do que imaginei.Tomá-la nos braços e sentir que já não estava ali comigo, entregá-la, deixá-la foi das coisas mais duras que alguma vez tive que fazer.
Abrir a porta não ver a nossa bola de pêlo a olhar para nós e à espera de nos saltar para o colo é uma falta demasiado grande. Bem que os nossos olhos se cruzam numa cumplicidade triste de cada vez que nos detemos num cantinho em que a Shakira gostava de se aninhar, bem que os sorrisos são rasgados de angústia quando nos sentamos no sofá e a "nossa miúda" não vem aninhar-se nos nossos colos ou fazer step nas nossas barrigas.
Shakira temos saudades tuas, muitas. Vamos tê-las sempre e não há mais nenhuma como tu!
A DEUS...pequenita!
 
sexta-feira, abril 27, 2007
posted by Mar da Lua at sexta-feira, abril 27, 2007

É verdade...está a abrir mais um espaço que vale a pena conhecer. Inaugura hoje o restaurante Mercearia da Comida (antigo Bar Lisboa) que, num apelo ao nosso imaginário, recria uma mercearia lisboeta de tempos idos. Eu tenho data marcada para passar por lá...hoje mesmo!
Ana, a maior das sortes e sucessos para este novo projecto e nada me preocupa pois garra não te falta e "irmã" de peixe sabe nadar!

Mercearia da Comida
Rua da Barroca, 92
Bairro Alto
 
posted by Mar da Lua at sexta-feira, abril 27, 2007

A PrimaVera está finalmente livre do pesadelo que a atormentava!!!
Ontem fomos dar-lhe um beijo ao hospital. Foi operada na 2º feira, pelo que resolvemos ir sabendo noticias pela familia e não aparecer até que tivesse "paciência" para ver pessoas.
Foi lindo vê-la! Quando chegámos - e chegamos de mansinho - dormia perfeitamente tranquila...bom sinal! Ainda nos detivemos uns segundos naquela espera ansiosa de "dou-lhe um beijo ou fico aqui quietinha para não a pertrubar", mas a vontade de a ver sorrir venceu e a C. lá a despertou com uma festinha carinhosa da testa.
O sorriso abriu-se de par em par. Confesso que ao vê-la e ouvi-la falar sobre esta vitória derradeira o mar dos olhos ameaçou transbordar, mas contive-me. Afinal se ela é valente, todos temos que ser.
Tu, minha doce PrimaVera, és o exemplo claro de que a força de viver tudo vence, de que a força dos que nos amam tudo pode e de que a fraqueza de nos vermos cair se faz na força bruta de nos sabermos capazes de voltar a erguer e de ter o mundo inteiro à frente com nada feito e tudo por fazer.
Com o meu orgulho, com toda a admiração e com o carinho imenso que aprendi a ter por ti...o meu Abraço apertado.


p.s. a primeira tosga tem que ser patrocinada por nós!
 
quinta-feira, abril 26, 2007
posted by Mar da Lua at quinta-feira, abril 26, 2007

O cheiro a Verão inebria-me! Sempre assim foi, desde garota. É com uma saudade imensa que recebo as primeiras brisas banhadas de sol, é com uma sede voraz que me enterro na areia da praia assim que os primeiros raios estivais - mesmo os de tímida Primavera - dão novas de si, é com inocência plena que me faço ao mar e lhe dou o peito para que me faça sua.
E tem-me cheirado a Verão...por isso...está na hora de dar a esta minha/nossa "casa" um ar mais quente, mudar-lhe a cara, sacudir-lhe o pó de Inverno. Até já...de cara lavada.
 
terça-feira, abril 24, 2007
posted by Mar da Lua at terça-feira, abril 24, 2007

Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926, foi implementado em Portugal um regime autoritário de inspiração fascista. Em 1933 o regime é remodelado, autodenominado-se Estado Novo e Oliveira Salazar passou a controlar o país, não mais abandonando o poder até 1968, quando este lhe foi retirado por incapacidade, na sequência de uma queda em que sofreu lesões cerebrais (questiona-se o facto de sempre as ter tido mas isso são outros quinhentos). Foi substituído por Marcello Caetano que dirigiu o país até ser deposto no 25 de Abril de 1974.
Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado uma ditadura (ou pelo menos um regime ditatorial/totalitarista), quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Formalmente, existiam eleições, mas estas foram sempre contestadas pela oposição, que sempre acusaram o governo de fraude eleitoral e de desrespeito pelo dever de imparcialidade.
O Estado Novo possuía uma polícia política, a PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado), mais tarde DGS (Direcção-Geral de Segurança) que perseguia os opositores do regime. De acordo com a visão da história dos ideólogos do regime, o país manteve uma política baseada na manutenção das colónias do "Ultramar", ao contrário da maior parte dos países europeus que então desfaziam os seus impérios coloniais. Apesar da contestação mundiail, como a da ONU, Portugal manteve uma política de força, tendo sido obrigado, a partir do início dos anos 60, a defender militarmente as colónias contra os grupos independentistas em Angola, Guiné e Moçambique.
Economicamente, o regime manteve uma política de condicionamento industrial que resultava no monopólio do mercado português por parte de alguns grupos industriais e financeiros tendo permanecido um país pobre até à década de 1960 (lol...hoje é riquíssimo), o que estimulou a emigração.

A primeira reunião clandestina de capitães foi realizada em Bissau, em 21 de Agosto de 1973. Uma nova reunião, em 9 de Setembro de 1973 no Monte Sobral (Alcáçovas) dá origem ao Movimento das Forças Armadas. No dia 5 de Março de 1974 é aprovado o primeiro documento do movimento: "Os Militares, as Forças Armadas e a Nação". Este documento é posto a circular clandestinamente. No dia 14 de Março o governo demite os generais Spínola e Costa Gomes dos cargos de Vice-Chefe e Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, alegadamente, por estes se terem recusado a participar numa cerimónia de apoio ao regime. No entanto, a verdadeira causa da expulsão dos dois Generais foi o facto do primeiro ter escrito, com a cobertura do segundo, um livro, "Portugal e o Futuro", no qual, pela primeira vez uma alta patente advogava a necessidade de uma solução política para as revoltas separatistas nas colónias e não uma solução militar. No dia 24 de Março a última reunião clandestina decide o derrube do regime pela força.
No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
Às 22h 55m é transmitida a canção ”E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados, uma senha instituida pelos golpistas e que despoletava a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção ”Grândola Vila Morena“, de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. E forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sedeadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A revolução, apesar de ser frequentemente qualificada como "pacífica", resultou, contudo, na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.
O cravo tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, apoiando os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos pelos soldados que depressa os colocaram nos canos das espingardas.
No dia seguinte, forma-se a Junta de Salvação Nacional, constituída por militares, e que procederá a um governo de transição. O essencial do programa do MFA é, amiúde, resumido no programa dos três D: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.
Entre as medidas imediatas da revolução contam-se a extinção da polícia política (PIDE/DGS) e da Censura. Os sindicatos livres e os partidos foram legalizados. Só a 26 foram libertados os presos políticos, da Prisão de Caxias e de Peniche. Os líderes políticos da oposição no exílio voltaram ao país nos dias seguintes. Passada uma semana, o 1º de Maio foi celebrado legalmente nas ruas pela primeira vez em muitos anos. Em Lisboa reuniram-se cerca de um milhão de pessoas.
Portugal passou por um período conturbado que durou cerca de 2 anos, comummente referido como PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado pela luta entre a esquerda e a direita. Foram nacionalizadas as grandes empresas. Foram igualmente "saneadas" e muitas vezes forçadas ao exílio personalidades que se identificavam com o Estado Novo. No dia 25 de Abril de 1975 realizaram-se as primeiras eleições livres, para a Assembleia Constituinte, que foram ganhas pelo PS. Na sequência dos trabalhos desta assembleia foi elaborada uma nova Constituição, de forte pendor socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental. A constituição foi aprovada em 1976 pela maioria dos deputados, abstendo-se apenas o CDS.
A guerra colonial acabou e, durante o PREC, as colónias africanas e Timor-Leste tornaram-se independentes.
E Agora, que luz tem o 25 de Abril de 1974 ? é uma marca que continua a dividir a sociedade portuguesa, embora as divisões estejam limitadas aos estratos mais velhos da população que viveram os acontecimentos, às facções políticas dos extremos do espectro político e às pessoas politicamente mais empenhadas. A análise que se segue refere-se apenas às divisões entre estes estratos sociais. Em geral, os jovens não se dividem sobre o 25 de Abril.
Existem actualmente dois pontos de vista dominantes na sociedade portuguesa em relação ao 25 de Abril.
Quase todos, com muito poucas excepções, consideram que o 25 de Abril valeu a pena. Mas as pessoas mais à esquerda do espectro político tendem a pensar que o espírito inicial da revolução se perdeu. O PCP lamenta que a revolução não tenha ido mais longe e que muitas das conquistas da revolução se foram perdendo. As pessoas mais à direita lamentam a forma como a descolonização foi feita e lamentam as nacionalizações.
Foi o preço a pagar?! E foi o preço justo?! e hoje ainda pagamos?! Enfim...vale a pena conhecer, saber, reflectir e depois questionar...é que como diziam os historicistas "a história existe para que possamos conhecer o passado, compreender o presente e evitar os erros do futuro".
 
posted by Mar da Lua at terça-feira, abril 24, 2007

Bricolage é um conceito engraçado e do qual muito me tenho servido ultimamente. A expressão vem do francês bricoleur que significa "faça você mesmo".
Há sempre coisas para remodelar em casa, sempre um ou outro jeitinho para dar numa ou outra coisa. Pintar daqui, lixar dali, restaurar isto ou aquilo, redecorar uma ou outra assoalhada. Lá em casa, ultimamente, tem havido tudo isto e ainda por cima ao mesmo tempo.
É verdade, resolvemos fazer a empreitada do ano! Ele foi armários arranjados, ele foi lixar até não poder mais, ele foi pintar com tintas decorativas daquelas que fazem as coisas novas parecer velhas, enfim... uma canseira mas que nos trouxe aos lábios o sorriso de deixar mais bonito do que encontramos.
Amanhã, feriado, enquanto todos descansam, cabe-nos a tarefa de lixar e pintar os móveis do quarto de um castanho chocolate lindo de morrer e abrilhantar o espaço com vinil recortado feito ao gosto e à medida das paredes do nosso ninho.
Para a semana começa, essa sim, a grande obra!Afim de podermos inaugurar condignamente a época balnear, o terraço vai ganhar uma pérgola de madeira que nos traz sombra, cor e privacidade, um deck para o chão e um barbeque à séria. Este vai ser o grande ano lá de casa e o Verão vai ganhar novos sabores. Se o ano passado quem reinou foram as douradas e os mojitos, este ano veremos quem se avança para o desempate, se a picanha e as caipirinhas ou se os caracóis e a imperial!!!
 
posted by Mar da Lua at terça-feira, abril 24, 2007

Grande PrimaVera!!! Aquilo é que é uma mulher de garra. Safa!!! Enfrenta a pior das batalhas com um sorriso nos lábios e de peito aberto à esperança, pelo caminho conquista todos quantos se lhe cruzam na vida e ainda lhe sobram forçs para gritar injúrias ao inimigo temeroso que lhe fez frente, para o sacudir do caminho e para atirar com ele por terra. Sabes querida PrimaVera?! Tu és um exemplo. Por tudo isto te trago no peito e por tudo o que está para vir te guardo com um carinho especial e tenho orgulho de te chamar "a Minha PrimaVera".
Abraço...da Terra até ao Céu.
 
terça-feira, abril 17, 2007
posted by Mar da Lua at terça-feira, abril 17, 2007

Gosto da honestidade. Gosto mesmo de pessoas frontais, daquela frontalidade que se reconhece aos AMIGOS e a quem - por meio dessa ferramenta inigualável que é a frontalidade - tudo se permite. Tudo menos a falta de respeito por quem somos, pelos que são as nossas convicções e pelo incontornável decorrer dos nossos desejos. Eu não quero amigos de "palmadinha nas costas", não quero aqueles que me dizem que sim a tudo, mas quero - aliás - exigo aos meus AMIGOS que me digam tudo sem nunca me afrontarem e sem fazerem troça daquelas que são as minhas crenças ou desejos mais permentes; quero e exigo Amigos que sejam capazes de respeitar as minhas decisões, os caminhos que escolho e que - ainda que não seja o deles ou mesmo que não concordem - que façam por entender as minhas motivações e que - sob pena de nunca chegarem a ser o que sempre clamaram ter sido - respeitem as minhas escolhas e as encarem com a seriedade que lhes mereço....e tenho dito!
 
segunda-feira, abril 16, 2007
posted by Mar da Lua at segunda-feira, abril 16, 2007



Eu VOU e Vocês? É já no próximo dia 5 de Maio no Armazém C2 ali junto às Docas e - desta vez - com uma convidada muito especial.
 
posted by Mar da Lua at segunda-feira, abril 16, 2007

Não resisti a "copiar" na integra este post do Assumidamente que passo a publicar:
O título deste post parece-lhe despropositado? Olhe que não é, olhe que não é... Se ainda não sabe, então fique a saber que já é possível, recorrendo às células estaminais, criar esperma a partir de medula óssea. Foi isso mesmo que fez uma equipa de cientistas britânicos, embora usando exclusivamente medula óssea fornecida por homens. Os resultados foram animadores e por isso já foi pedida autorização para prosseguir a experiência usando medula óssea de mulheres.Se a resposta for positiva e os cienteistas conseguirem criar esperma sintético a partir da medula óssea da mulher, colocar-se-á a hipótese de duas mulheres conceberem um bebé. Isto resolveria os problemas de um considerável número de casais de lésbicas que desejam muito serem mães. Teriam, assim, a possibilidade de terem uma filha cujo ADN fosse o resultado da informação genética de ambas (sim, sempre uma filha, pois as mulheres apenas possuem o cromossoma X). Esta é uma investigação para ter debaixo de olho, pois traz muita esperança a muita gente, não só às mulheres lésbicas, mas também aos homens inférteis. É uma boa notícia, para desanuviar das tristezas dos últimos dias.
Notícia do PÚBLICO (sem link, porque reservada a assinantes)
Será possível fazer esperma feminino a partir de células estaminais?
Sim, em teoria
14.04.2007, Andréia Azevedo Soares
Quando um casal de lésbicas quer ter um filho, pelo menos uma das parceiras fica sempre privada de transmitir à criança a informação dos seus genes. Será um dia tecnicamente exequível obter um feto cujo ADN resulte da informação genética das duas "mães"?A resposta é sim, pelo menos em termos teóricos, se tivermos em conta os resultados do mais recente trabalho da equipa liderada pelo cientista iraniano Karim Nayernia, especialista em células estaminais da Universidade de Newcastle, Inglaterra. Agora, ser tecnicamente exequível não é sinónimo de ser eticamente aceitável - uma discussão que promete aquecer ainda mais as relações entre ciência e sociedade nas próximas décadas.A técnica também pode vir um dia a ser útil, acreditam os cientistas, aos homens que ficam inférteis após a quimioterapia. Seja como for, a aplicação destas técnicas em pacientes de ambos os sexos dependerá sempre de uma moldura legislativa que a suporte.A equipa de Nayernia conseguiu produzir em laboratório células-mãe do testículo (espermatogónios) a partir de células estaminais humanas, revela um estudo publicado ontem na revista científica Reproduction: Gamete Biology. Estas células multipotentes terão a capacidade de, uma vez induzido um processo de diferenciação, se transformar em tecidos especializados do corpo humano - cardíaco ou muscular, por exemplo. Só que, nesta experiência, os cientistas pretendiam "convencer" as células estaminais retiradas da medula óssea a tornarem-se gâmetas prematuros. E afirmam tê-lo conseguido.O material humano utilizado nesta investigação foi doado por um grupo de voluntários do sexo masculino. E se fossem mulheres a ceder as células estaminais da sua medula óssea? Conseguiriam depois "convencer" as células-mãe do testículo a dar origem a espermatozóides? É exactamente isto que a equipa de Karim Nayernia quer investigar agora, tendo para o efeito pedido autorização ao comité de bioética para produzir esperma sintético a partir de células estaminais de mulheres. Se a resposta for positiva e os cientistas conseguirem levar mais longe o processo de diferenciação, aí sim colocar-se-ia sobre a mesa a hipótese de duas mulheres conceberem um bebé. Neste cenário futurista, refere o Independent, nem seria preciso ecografia para escolher a cor do enxoval: a criança será necessariamente uma menina, uma vez que só os homens possuem o cromossoma Y.
 
posted by Mar da Lua at segunda-feira, abril 16, 2007

Memories e das boas é o que nos deixa Toninho Machado.
Vou ter saudades de te ver correr na azáfama do cantinho que tão bem soubeste criar, no teu desfile de plumas e chapéus insólitos, muito tia (à moda das memórias) e muito bicha - mas das boas porque também as há más e ressabiadas - muito Shirley B. e de sorriso sempre pronto a rebentar em gargalhada.
Toninho...um abraço lá para onde estejas e bem hajas por sempre teres sido quem ÉS.