sábado, agosto 19, 2006
posted by Mar da Lua at sábado, agosto 19, 2006

Esta verdade absoluta parece ter o condão de fazer girar o mundo ou, pelo menos, os diversos mundos que trago pendurados ao peito e que insisto em deixar morar dentro de Mim. Lembras-me a cor do sal, o gosto das ondas, o toque da espuma e o cheiro de areia...
"Lembras-me uma marcha de lisboa
Num desfile singular,
Quem disse Que há horas e momentos p'ra se amar.
Lembras-me uma enchente de maré
Com uma calma matinal
Quem foi, quem disse
Que o mar dos olhos também sabe a sal"

Luis Represas 1987.
 
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At agosto 22, 2006, Anonymous Anónimo

“Amor, hoje construí um blog.” Foi desta forma que, ao telefone, soube do novo brinquedo do meu amor. A primeira sensação não foi a melhor... sempre me mantive à devida distância daquilo que considero algumas ferramentas perigosas da internet que, quando menos estamos à espera, invadem a nossa privacidade. Curiosa, acedi ao endereço indicado. Gostei logo do nome. “Mar da Lua” combina na perfeição com a personalidade do meu amor e, arrisco a dizer, com o “nosso amor”. Irei recordar para o resto da vida aquela noite de luar e céu estrelado, com o sussurrar das ondas como música de fundo em que redescobri o prazer de amar. “Estou apaixonada...”, começei por ler. Um misto de emoções invadiu-me a alma. Apesar de estarem ao alcance de todos os cibernautas, aquelas letras, aquelas palavras, aquele sentimento diz-me respeito. E como é bom ouvi-lo, lê-lo, senti-lo... As reservas que tinha caíram por terra. Senti orgulho por aquele “grito” sem pudores nem receios. Depois, quase à velocidade do vento, outros desabafos foram entrando no blog. Ela escreve (e bem!) à mesma velocidade que pensa, sabe brincar com as palavras como poucos se podem gabar. A minha viagem de comboio, o prazer do reencontro com alguém muito especial celebrado num brinde com uma mítica “mine”, o “atrevimento” de gozar com o craque do clube do meu coração, o gin tónico no Cabo da Roca com o Guincho no horizonte, as noites loucas da Privavera 2006, está lá tudo... Mas, afinal, nada daquilo beliscava a nossa intimidade. O nosso amor continua guardado a sete chaves no nosso castelo imaginário. Percebi a necessidade que ela tem de escrever, de deitar para fora tudo o que lhe vai no coração. Afinal, essa parece ser mesmo a principal motivação da maioria dos bloggers. As memórias de papel passaram à história, a era das novas tecnologias tomou conta dos nossos dias. Quem teve o azar de nunca receber cartas de amor ridículas, agora, muito dificilmente as irá receber. O pior veio quando, já enroscada no meu peito, me sussurrou ao ouvido: “porque ainda não fizeste nenhum comentário no meu blog?”... Ora aqui está ele, meio embrulhado e confuso tal como o meu dia de hoje. Gosto de te ler. Gosto de te sentir... Sinto-me uma privilegiada por sentir que sou uma fonte de inspiração. Continua. Por mim tudo bem!...

 

At agosto 25, 2006, Anonymous Anónimo

Prometido é devido!Acompanhada de um café lá vim eu ver.Não gosto dele a escaldar e essa foi a minha sorte, convenhamos beber café e sorrir aquando da tua declaração de paixão teria sido no minimo...preocupante!Recta na postura e no assumir dos sentires, colorida e sensual nas emoções, de humor preciso,enfim o teu EU tão verdadeiro. Li-te, li-te e reli-te, com o saber secreto de te ver renascer qual fenix das cinzas do esquecimento a que, talves de uma forma inconsciente, te tinhas votado.O café agora frio e esquecido foi alegremente trocado pelo prazer que não se divide, de te ler.Bravo!!!Orgulho-me de ti!Espero que continues a "modernice" do blog ficariamos um pouco mais pobres se parasses.Assim sendo qual Arcanjo fica a promessa...vou mas...volto