quinta-feira, maio 31, 2007
posted by Mar da Lua at quinta-feira, maio 31, 2007

Caminhar a favor da SOL !
"A HARNN&THANN Natural Home Spa organiza, no Dia Mundial da Criança, uma iniciativa a favor da Associação SOL, instituição privada de solidariedade social sem fins lucrativos.Trata-se de uma caminhada onde cada participante terá como objectivo obter o maior número de quilómetros. Assim, por cada quilómetro percorrido serão doados 25 euros. Todos os visitantes podem caminhar (um quilómetro no mínimo). Alguns convidados Vip caminharão vários quilómetros no intuito de despertar a população para a importância de uma caminhada diária em beneficio da saúde, ao mesmo tempo que contribuem para a SOL. O encontro está marcado para as 10 horas , no Centro de Lazer do Campo Pequeno."

Parece que a Moda das Caminhadas, Marchas e Corridas pega. Eu, por mim, vou ter que passar esta pois no Domingo dia 3, acompanhada de milhares de pessoas e de um punhado de boas Amigas, vou participar na Corrida da Mulher a favor da Luta contra o cancro da Mama.
Quanto a esta iniciativa do novíssimo Spa Harnn&Thann de Lisboa, a cargo do ex jornalista Flávio Furtado e do ex Big Brother Henrique, resta-me levantar-me e aplaudir. Muito bem meninos!!! Assim que é!
 
posted by Mar da Lua at quinta-feira, maio 31, 2007



É um facto, no próximo dia 23 de Junho celebra-se o XI Arraial Pride de Lisboa. Este ano o evento conquistou definitivamente o centro da cidade e regressa em grande. A Praça do Comércio serve de palco e como de costume o evento vai ser animado por shows e DJs e pela massa de pessoas que anualmente responde ao chamado. Eu, pela parte que me toca, prometo estar lá e bombar toda a noite com caipirinhas feitas com aquele toque especial que alguns já conhecem. Prometo também algumas surpresas das quais só desvendo uma frase..."ask me for a kiss". E mais não digo. Esperem para ver e não faltem a mais uma noite em grande!!! Não Faltem e procurem pela nossa "barraquinha".
 
quarta-feira, maio 30, 2007
posted by Mar da Lua at quarta-feira, maio 30, 2007

O dia corre de forma lenta e sem percalços de maior. O cinzento que corta o ar – numa ou outra nuvem mais persistente – parece vir despertar-me das rotinas e leva-me até ti, ao 3º piso de um edifício de Lisboa, onde seguramente - ou não mo narrasses tantas vezes - te perdes por entre as teclas que tacteias de olhos postos no monitor enquanto o texto se constrói ante os teus olhos. Se calhar é por isso que teimo em escrever eu também. Quem sabe se numa das voltas que dás aos teus textos e eu aos meus desabafos nos encontramos numa palavra ou na curva de meia dúzia de letras entre o aqui e o agora.
Sinto a tua falta durante o dia. Sou feliz, tão mais feliz, por isso. Faz-me lembrar a história da
raposa e do Príncipezinho. Verdade! Quando começa a chegar o final do dia, a hora do regresso a casa, começo paulatinamente a preparar o meu coração para ser feliz. Se não houvesse rotina, se não conhecesse o marasmo dos dias, nenhum deles faria diferença. Não me encantaria, por exemplo, com a magia do fim de tarde à sexta feira quando nos largamos em corrida para casa ou para qualquer sitio, pois casa sou eu no teu peito. Assim nenhuma hora é igual, nenhum dia se torna chato porque te sei – ainda que no 3º piso de um edifício de Lisboa a tactear as teclas de olhos presos ao monitor – sempre presente, porque te conheço a alma, porque te reconheço em cada rasgo do meu próprio sorriso.
Porque está perto a hora do regresso, porque começo a preparar o meu coração para ser feliz…até já meu Amor.
 
posted by Mar da Lua at quarta-feira, maio 30, 2007


Che Guevara volta a ser tema de uma peça de teatro, desta vez centrada na sua permanência no México, de Setembro de 1954 a Novembro de 1956, após uma grande viagem através da América Latina e antes de se aventurar na revolução cubana. Apesar de ficcional, a história parte de factos reais, sendo construída a partir das músicas associadas à figura de Che.
Estamos no ano de 1955 e Che Guevara está na cidade do México com os seus amigos a preparar a revolução. O local de encontro é uma cantina mexicana que pertence a Pancho, um personagem curioso e divertido que leva mais a sério a preparação de um disco com os seus amigos mariachis e com sua filha Angelita do que a gestão da sua cantina.
O quotidiano dos personagens que frequentam a cantina vai ser alterada pela presença dos jovens revolucionários. Sobretudo Angelita que se apaixona por Che Guevera.
Um amor impossível para a cabeça de Che, que está totalmente ocupada com a revolução.
Os companheiros de Che também vão ser contagiados pelo colorido daquele lugar acolhedor e também eles vão ter as suas paixões.
Entre amores e desamores, ensaios, cantigas, festas e conversas clandestinas, ficamos a conhecer grande parte do que aconteceu a Ernesto Guevara no período que ele passou no México que antecedeu à Revolução Cubana.
E é em plena festa de los muertos que Che parte para se juntar aos revolucionários cubanos comandados por Fidel Castro.

Querido Che
de Abel Neves
com Alexandre Ferreira, Hugo Sequeira, João Maria Pinto, João Miguel Mota, Manuel Lourenço, Maria Walbeehm, Orlando Costa, Patrícia Pinheiro e Sofia Dias
Teatro Mundial
A partir de 6/6
 
segunda-feira, maio 28, 2007
posted by Mar da Lua at segunda-feira, maio 28, 2007

Desenho by Mar da Lua

 
posted by Mar da Lua at segunda-feira, maio 28, 2007

Vou andando
Cantando
Tenho o sol à minha
Tão quente, brilhante
Sinto o fogo à flor da pele
Tão quente, beijando
Como se fosses tu

Ao longe,
Distante,
Fica o mar no horizonte
É nele, por certo
Onde a tua alma se esconde
Carente, esperando
Esse mar és tu

Pode a noite ter outra cor
Pode o vento ser mais frio
Pode a lua subir no céu
Eu já vou descendo o rio...

Na foz
Revolta
Fecho os olhos penso em ti
Tão perto
Que desperto
Há uma alma à minha frente tão quente,
Beijando
Por certo que és tu

Pode a lua subir no céu
E as nuvens a noite toldar
Pode o escuro ser como breu
Acabei por t'encontrar

Vou andando
Cantando
Tive o sol à minha
quente brilhando
Que a saudade me deixou
Pra sempre, por certo
O meu Amor és tu

Fado do Encontro
Tim & Mariza
 
posted by Mar da Lua at segunda-feira, maio 28, 2007

"Quem é, quem é o amor dos bichus grandes?
quem é os bichus pequenitos, pequenitos pequenitos?"

Esta foi uma das declarações de amor / apaziguamento de crise de ciúmes mais ternas que já ouvi!!! Minha doce Amiga...quem te viu e quem te vê! Estás linda assim 'paixonada!!!

 
posted by Mar da Lua at segunda-feira, maio 28, 2007

"Caros Amigos,

A pedido do cómico Mário Lino - entertainer de almoços e de convívios deautarcas do Oeste - estou a organizar, para um dos próximos sábados, um passeio ao Oásis Alcochete. A concentração está prevista para a porta do Ministério das Obras Públicas- à Sé - de onde partirá a caravana de jipes 4X4 que atravessará a Ponte Vascoda Gama com destino ao Deserto a Sul do Tejo. A primeira paragem será na Área de Serviço da Margem Sul, onde os nossos experientes motoristas necessitam baixar a pressão dos pneus, necessária à circulação nas dunas. O trajecto até ao Oásis, onde serão servidos carapaus assados e enguias do Tejo, poderá ser feito, por escolha e conveniência dos participantes, quer continuandona caravana de jipes ou em dromedário (uma só bossa), o que torna a aventura muito mais excitante, pois tirando os beduínos tratadores e a areia, os participantes não encontrarão: "pessoas, escolas, hospitais, hotéis, indústria ou comércio"! Reunidos os participantes será servido o almoço, em tendas, com pratos tradicionais do Oásis Alcochete. À tarde, a seguir ao pôr-do-sol no deserto- espectáculo sempre deslumbrante - será servido um chá de menta, após o que, a caravana regressa nos jipes, com paragem na área de Serviço da Ponte Vasco da Gama, para reposição da pressão dos pneus. ALERTA:O tempo urge. Segundo as sábias e oportunas declarações do Dr.Almeida Santos, M. I. Presidente do PS as pontes são alvos dos terroristas pois podem ser dinamitadas a qualquer momento, pelo que não se devem construir novas devemos aproveitar as que temos, enquanto estão de pé. Conto convosco para esta inesquecível aventura ao Deserto a Sul do Tejo! MUITA ATENÇÃO: A cada participante será exigida uma declaração por escrito ondese comprometem, durante toda a aventura, a não referir qualquer das seguintes palavras: diploma, curso, Independente, engenheiro, fax e inglês técnico."

Não resisti a publicar este mail que a uma amiga me enviou.
 
posted by Mar da Lua at segunda-feira, maio 28, 2007

E ao de leve, tão leve, de levezinho...se conquista uma Taça de Portugal. De parabéns estão todos os sportinguistas, a familia leonina e "uma equipa fantástica" que - mesmo sendo vermelho a cor do meu coração - tenho que admitir, fez de tudo para arrecadar este 14º troféu. Para o clube de Belém, palavras de mérito também. Nunca baixou os braços, não desistiu e viu o sonho ser destruído a menos de 3 minutos para o final da partida. Quem está também de parabéns são todos os espectadores do jamor, os verdes e os azuis, que se portaram de forma exemplar a provar que o desportivismo foi rei e senhor na tarde de 27 de maio.

 
terça-feira, maio 22, 2007
posted by Mar da Lua at terça-feira, maio 22, 2007

Sem resquíssios de mim nas limalhas do que de mim se soltou, sem restos deixados ao acaso num sonho casualmente sonhado, sem nada de nada do que trouxe ou deixei antes de me trazer a mim, sem todos os tudos de nada que deixei na estrada que nuca pisei,
sem mim, sem alma, sem pele, sem sonho, sem vida, refiz-me das cinzas de um existir na morte que vivi e hoje...hoje sou viva, hoje sou vida, sou cor e sou som e sou leve e sou eu. Hoje... sem nada...com tudo...sou eu...faço-me tu, faço-te Nós.
Um beijos por estes 11 meses.
 
posted by Mar da Lua at terça-feira, maio 22, 2007

George Remi - ou Hergé como ficou para a história conhecido - o pai do mítico jornalista aventureiro Tintin faria hoje 100 anos. Foi em 1930 que o primeiro livro (Tintin in the land of the soviets) sairia da forja e que o emblemático personagem começava a ganhar expressão ideológica e política. A apologia dos direitos humanos é feita p.e. com "Tintin in Tibete", a dura crítica da corrida às pedras preciosas é tecida em "Tintin in the Congo", o escárnio do poderio dos gangsters dos anos da lei seca e da corrupção das forças policiais norteamericanas é proposto por "Tintin in América" e, apenas para citar mais um exemplo, a crítica às colonizações europeias da época renascentista é escancarada em "Prisioners of the Sun" que retrata a cultura Inca e relata a sua destruição pelos espanhóis.
O contributo deste belga para o imaginário infantil de todos nós - geração (à) rasca - foi tremendo.
 
segunda-feira, maio 21, 2007
posted by Mar da Lua at segunda-feira, maio 21, 2007

...

desenho by mar da lua

in your hands... and it's your job to make it better. Never give up, never run away, just keep it together and remember that you can make the difference.

 
quinta-feira, maio 17, 2007
posted by Mar da Lua at quinta-feira, maio 17, 2007

O fim de semana começa hoje...amanhã é dia Santo!

 
posted by Mar da Lua at quinta-feira, maio 17, 2007


Hoje, no Dia Mundial contra a Homofobia, não podia deixar de dedicar meia dúzia de palavras em prol de um assunto global da sociedade. A Homofobia é, essa sim, uma doença como - aliás - o próprio sufixo indica. A doença dos espíritos pobres que, por medo ou falta de segurança na sua própria sexualidade, se escudam atrás da laracha, da piada fácil, da crueldade, da discriminação, da renuncia e da ostracização da diferença.
Desvio comportamental não é a homosexualidade, é não ser capaz de lidar com ela de forma natural. Aliás, mais que um desvio comportamental, a Homofobia é um desvio legal, uma vez que é crime.A todos os que diariamente lutam e dão a cara no mundo inteiro pela mudança de mentalidades...o meu bem haja!
 
posted by Mar da Lua at quinta-feira, maio 17, 2007

Desenho by Mar da Lua

 
posted by Mar da Lua at quinta-feira, maio 17, 2007

Há coisas muito merdosas neste mundo!
Nem sei como terá esta criatura sobrevivido ao
último ano sem os sábios conselhos de quem está SEMPRE lá.
Há coisas que por muito que tentemos disfarçar cheiram invariavelmente Mal.
 
posted by Mar da Lua at quinta-feira, maio 17, 2007

Diz-se que um Meme é:

"Um meme, termo cunhado em 1976 por Richard Dawkins no seu bestseller controverso O Gene Egoísta, é para a memória o análogo do gene na genética, a sua unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros locais de armazenamento ou cérebros. No que respeita à sua funcionalidade, o meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma autopropagar-se. Os memes podem ser ideias ou partes de idéias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética.
Quando usado num contexto coloquial e não especializado, o termo meme pode significar apenas a transmissão de informação de uma mente para outra."

vide Wikipedia

O meu "piqueno" Meme:

O Pequeno Principe foi de comboio ao circo com o Avô Cantigas a bordo de um sonho pintado de fresco. Chegados à Terra do Nunca, o homem da Regisconta apareceu trazendo na mala a Ana Faria e os Queijinhos Frescos que regressavam do acampamento de verão dos escuteiros com o Marco, a Pipi e os 3 Dukes. Todos juntos, os meninos à volta da fogueira, falavam de chapéus e gibóias, gritavam que não há longe nem distância e recordavam um amigo antigo - um tal de capelo que afinal era gaivota - e nos diversos tons da memória pintavam um verão azul de luz e assobiavam um céu bem no fundo do chapéu onde era uma vez o Espaço.

Lanço o desafio a:

As Nossas Vizinhas
Quero estar Sempre nas Núvens
A olhar o Mundo
Imagine you and me Forever
 
quarta-feira, maio 16, 2007
posted by Mar da Lua at quarta-feira, maio 16, 2007

Tenho-me mantido à parte dos inúmeros posts que têm circulado pela blogoesfera sobre a 4º edição da Lesboa Party, basicamente porque esta foi a única em que não estive presente e não gosto de ser leviana nos meus comentários, mas as "comichões nas pontas dos dedos" falam mais alto e vai ter mesmo que ser.
Eu, que até já estive ligada (como alguns saberão) aos negócios da noite e das festas, achei perfeitamente normal que se inflaccionasse o preço do ingresso, tanto mais que - supostamente - havia uma atracção extra que necessariamente conduziría ao aumento dos custos de produção do evento. Acho mesmo que a qualidade se paga e, logo, tratei de falar disto aos que me rodeiam e de lhes chamar a atenção para este "piqueno" issue.
É verdade que a organização Entre Virgulas (Vanessa Cotrim, Patrícia Rocha e demais) nunca domiciliou a Lesboa a um local fixo, por isso no compto das quatro edições se recorreu a três espaços distintos (a saber a Gare Maritima de Alcantara, o Pavilhão de Exposições do I.S.Agronomia e finalmente o Armazém C2 nas docas), no entanto a valência que fizeram do nome deste evento e a forma como o publicitaram internacionalmente foi no sentido de que o evento reunisse o conceito que lhe está por trás, ou seja o nome da cidade de Lisboa com o substantivo comum Lesbica e, segundo as mesmas, daí nasceu o nome LESBOA.
É de notar um esforço da organização, eu própria o louvei na passagem da 1º para a 2º edição, para corrigir erros que são normais numa primeira iniciativa do tipo. No entanto e pelo muito que já se falou (amigos e blogonautas presentes) todo o caminho percorrido - e tão digno de mérito - até aqui foi deitado abaixo pela forma menos correcta com que a Entre Virgulas tratou o público desta 4ª edição do evento que promovem.
Senão vejamos; Aumenta-se o preço dos ingressos em 33,33% sem - na realidade - se dar outro tipo de mais valia, já que as convidadas publicitadas (as senhoras que não são do L Word, aliás as suas participações ocorrem em pequenos excertos de 3 episódios na totalidade das 4 primeiras séries) não actuaram senão para passar música inaudível por meio de PC; O recinto não tinha qualquer condição minima de higiéne e as WC alugadas não tinham nem luz nem forma de quem as utilizasse pudesse passar las manitas por água;O preço do bilhete (1/3 mais caro) não dava direito a mais bebida nenhuma (senhoras, a ambição é boa desde que não desmedida...uma bebida branca e uma de cápsula podiam ter ajudado a amenizar as opiniões); por último tenho uma soberba vontade de rir quando vejo anunciada a próxima festa dia 30 de Junho (não era de três em três meses?) para o Pragal (Nao vai haver outra festa ai 4 dias antes organizada por outra entidade temática?). O Pragal???? Nem o Cristo Rei nos vale. Mas o Pragal lá é Lisboa???
Senhoras, eu que sempre vos defendi - mesmo aquando de outros fiascos verdade V.? - e sempre incitei tudo e todos a aderirem em bloco às edições da Lesboa devo dizer-vos que, em primeiro lugar a data escolhida é pouco mais que miserável. É que MADRID (já ouviram falar?) é a Capital Europeia do Orgulho Gay e Lésbico e 29 e 30 de Junho são os dias de encerramento (produção também é isto meninas, perceberem o que acontece noutros sitios nas datas visadas) e, por outro lado o Pragal não convence ninguém. Se querem fazer uma festa under de harms of Christ façam-na sobre outro nome, chamem-lhe outra coisa e comuniquem-na de outra forma. Então sim! Até lá...Madrid nos vamos y Lesgral ou Prales ou lá como resolverem chamar a isso...até... nunca?!?
 
posted by Mar da Lua at quarta-feira, maio 16, 2007

Ontem consegui fumar só 3 cigarros!!! Acho que desde os onze anos que não fumava tão pouco num dia !!! Hoje trouxe os 5 a que denho direito, a minha mar da espuma guarda os outros em local seguro :) Malvado vício se alguma vez fosse mais forte que eu. Vou começar a fumar só os cigarros que me dõ - de facto - prazer que são 4 ou 5 num universo de 20 por dia.
 
terça-feira, maio 15, 2007
posted by Mar da Lua at terça-feira, maio 15, 2007

 
posted by Mar da Lua at terça-feira, maio 15, 2007

Trepo paredes lisas com sabonetes nos pés, mas eu vou conseguir.
O objectivo é não passar dos cinco cigarros por dia! Eu chego lá!!!
 
segunda-feira, maio 14, 2007
posted by Mar da Lua at segunda-feira, maio 14, 2007


 
posted by Mar da Lua at segunda-feira, maio 14, 2007

incrível coMo o síTio Onde se guarda a chavE
pode fazer todA a diferença!!!
 
posted by Mar da Lua at segunda-feira, maio 14, 2007

Mauzinho e sufrível são apenas adjectivos meiguinhos passíveis de classificar a tão esperada primeira vez do mitico idolo dos 80's a Portugal.
Visualmente o concerto foi marcado pelos ecrãs gigantes e efeitos luminosos que ditaram o ritmo (mesmo o mais polémico) e acompanharam o cantor em palco tecendo duras criticas à "dupla criativa" Bush&Blair (só tive pena do cachorro).
Quem - como eu - dançou ao som dos Wham! e dos primeiros êxitos da carreira a solo deste senhor, esperava seguramente mais deste concerto. Mais interacção, mais repertório, mais entrega, mais presença e mais voz, mas não!
Teacher, diferent corner, wake me up before you go-go, last christmas, desafinado (com que faria sentido presentiar um público da lingua de Camões) e outros grandes êxitos ficaram na gaveta e na memória e vontade de quem se deslocou à cidade dos estudantes para homenagiar 25 anos de carreira deste senhor que fez, repito fez, um dia as delícias da nossa adolescência.
Nota positiva para a luz e o som (apesar do reverbe exagerado que quase funcionava como eco nas baladas), bem como para a organização do concerto e os pontos de venda bebida e casas de banho no interior do estádio. Confesso o meu desapontamento, mas como diz uma das amigas que me acompanhava "valeu pela cerveja e pelo cumbibio".
 
quinta-feira, maio 10, 2007
posted by Mar da Lua at quinta-feira, maio 10, 2007


 
posted by Mar da Lua at quinta-feira, maio 10, 2007

A não perder este fim de semana no Castelo de S.Jorge! Esta iniciativa que visa divulgar novos talentos nas diversas áreas e que se realiza pela 4º vez este ano, tem entrada livre para quem apresentar comprovativo de morada na cidade de Lisboa e vai funcionar sábado e domingo entre as 14 e as 22h. Vale a pena passar por lá, passar os olhos pelas novidades dos jovens criadores, comprar o CD lounge "Mercado Mundo Mix" - com compilação de Xana Guerra - cujas receitas revertem a favor da operação Nariz Vermelho e passar um bom final de tarde com Lisboa aos pés! Divirtam-se!!!



 
posted by Mar da Lua at quinta-feira, maio 10, 2007

Portugal é um país geométrico!
É rectangular e tem problemas bicudos,
discutidos em mesas redondas por verdadeiras bestas quadradas.
 
posted by Mar da Lua at quinta-feira, maio 10, 2007

A Câmara caiu ontem à meia noite - a mítica hora da cinderela - não porque os vereadores se tenham transformado em abóboras (resta saber se não são como a pescada que antes de ser já o era), mas por uma rotunda e inequivoca falta de quorum. A partir de hoje a Câmara de Lisboa será gerida por uma comissão provisória constituída pelos autarcas que não renunciaram, neste caso Carmona Rodrigues, Pedro Feist, Remédio Pires e Fernando Santana, até que o Governo designe uma comissão administrativa. Esta nomeação está a cargo do ministro de Estado e da Administração Interna- António Costa- que solicitou terça-feira ao Tribunal Constitucional que indicasse quem são os representantes legais de cada uma das forças políticas para, em seguida, designar a comissão administrativa. Diz-se que até ao fim de semana poderá haver novidades... a ver!
Helena Roseta é candidata e, assim sendo demitiu-se da militancia no PS para preparar a candidatura como independente à Câmara Municipal de Lisboa. A ex-dirigente socialista apresentou na sede do partido uma carta em que solicita ao secretário-geral, José Sócrates, a “imediata desvinculação de todos os direitos e deveres inerentes”. A decisão prende-se com o facto de Roseta querer “contribuir para uma solução política” para a autarquia da capital. “Irei constituir um movimento aberto a múltiplas causas e vamos começar a preparar-nos para eleições”, declarou. Muitas foram as figuras que manifestaram pesar por esta posição, o deputado socialista Manuel Alegre, por exemplo afirmou-se "muito preocupado e profundamente triste” pela desfiliação de Helena Roseta do PS, considerando que este é um sinal de que o partido está “doente e arrogante”. Vale a pena não esquecer que, nas últimas presidenciais, Helena Roseta foi uma das apoiantes da candidatura independente de Manuel Alegre, em oposição com a direcção do partido que apoiou o jurássico Mário Soares.
Fontão de Carvalho admite candidatar-se às intercalares da Câmara de Lisboa igualmente como independente, chegando a declarar que“Estando eu liberto do PSD nada me impede”. Sobre a hipótese de vir a integrar uma lista com Carmona Rodrigues, o vereador das listas do PSD afirmou não poder falar por Carmona, mas frisou que está a “avaliar o curso dos acontecimentos” e que a sua candidatura “é sempre uma possibilidade”. Relativamente à sua actual suspensão, Fontão de Carvalho ironizou e mandou a tacada: “Há um princípio desta direcção do PSD de que os autarcas arguidos devem suspender funções, mas não tem nada a ver com a realidade porque existem autarcas arguidos a quem o líder do PSD não pediu para suspensão. É estranho”.Fontão de Carvalho foi acusado pelo Ministério Público de co-autoria num crime de peculato, acusação que levou a uma suspenção imediata do mandato por três meses.
E é assim que "navega" a nossa Câmara Municipal, em águas turvas e fundas, sem um projecto coeso, sem uma politica estrutural e sem nada que nos faça crer na tal luz ao fundo do túnel, mesmo que seja o irónico e malfadado túnel do Marquês.
 
quarta-feira, maio 09, 2007
posted by Mar da Lua at quarta-feira, maio 09, 2007


 
terça-feira, maio 08, 2007
posted by Mar da Lua at terça-feira, maio 08, 2007

Estas são algumas das músicas de sempre:

I want your sex * father figure * teacher * last christmas * wake me up before you go-go * careless wisper * faith * jesus to a child * free * move on *
one more try * kissing a fool * secret love * roxane * freedom * fastlove *
where did your heart go * badboys * I'm your man * a different corner * heartbeet * like a baby
 
posted by Mar da Lua at terça-feira, maio 08, 2007


 
posted by Mar da Lua at terça-feira, maio 08, 2007

Naquele momento os braços fortes de Martim que a apertavam num abraço quase incrédulo e com laivos de culpa souberam-lhe melhor que o refresco de maçã e menta, pareceram-lhe mais calorosos que os da sua própria mãe quando era criança e se aninhava neles e neles se entregava ao sono, receberam como nenhuns outros as grossas lágrimas que caiam descompassadamente do peito de Mónica.
- “Estás mais calma Moquinhas? Então amiga, tens que ter calma pá. Estas coisas são mesmo assim. A malta acha que tem a vidinha toda organizada, que nada vai roubar-nos a estabilidade e depois levamos uma bofetada que nem sabemos de onde veio.”
- “Oh Martim, tu conheceste-nos, tu conheces a nossa vida há nove anos. Eu nunca pensei que isto fosse possível. Eu amo a Joana como no primeiro dia. Ela tirou-me o chão debaixo dos pés, entendes?” perguntava sem esperar respostas enquanto escondia o mundo nas mãos e nelas a cara.
- “Bem, vamos lá tratar de ti que, nem por sombras, te quero ver nesse estado. Vais connosco para o hotel, tomas um bom banho, vestes qualquer coisa da Alex e vamos para um terraço fumar uma erva e beber um copo. Depois jantamos e ficas como nova!...e nem há desculpas”
Mónica não tinha forças sequer para argumentar. Sentia-se esvaída da descarga de lágrimas que pareciam não saber quando parar e quando voltou a tomar consciência do tempo e do espaço, estava já na suite de Martim e Alexandra com a água do banho a correr para uma imensa banheira imperial e, auxiliada por Alexandra – felizmente não era a “legítima” Mariana que com a sua beatice latente lhe daria um sermão sobre o pecado da homossexualidade e lhe asseguraria que o rompimento era obra da providência divina – começava a sentir cada músculo relaxar e voltar a si e a cabeça a começar a deixar de rodopiar numa quase agonia que lhe arrancava as entranhas.
Mónica vestiu uma túnica branca de linho de Alexandra e calçou as mesmas sandálias de couro que trazia compradas em Hurghada, no Egipto, numa das muitas viagens que fizera com Joana.
De frente para o imenso espelho mourisco – que revestia quase na integra uma das paredes do quarto de banho do Ksar Char-Bagh, um dos mais luxuosos hotéis de La Palmeraie - Mónica passou um pente pelos cabelos escuros escorridos escadeados sobre os ombros e voltou a colocar um conjunto de pulseira e colar de couro e conchas regateado na feira hippie de Ipanema e - do alto dos seus trinta e um anos- , apesar da tristeza que era capaz de ler nos seus imensos e amendoados olhos negros, Mónica gostou do que viu. Pareceu-lhe limpa de corpo e alma e a transparência da túnica emprestada fazia perceber um corpo bem delineado e firme que lhe fez dar graça pelas horas de ginásio e de bicicleta entre o Estoril e o Guincho ao final do dia.
Mónica e Joana conheceram-se quando a primeira estava no terceiro de Medicina e resolveu acompanhar uma amiga de sempre na viagem de finalistas do curso de gestão a Nova Iorque. Joana, também ela finalista de gestão, encantou-se com Mónica que igualmente se perdeu de encantos por ela e, sem se aperceberem, o encanto virou paixão e da paixão se fez amor, um amor saudável, aberto, lindo como gostavam de lhe chamar, sem fugas ou mentiras, sem traições e sem jogos escusos. Mesmo agora, amachucada pela mágoa e pela dor da perda, Mónica reconhecia que até na hora final Joana tinha sido recta e vertical, tinha sido digna e tinha exigido dela a mesma postura.
Um dia, sem qualquer aviso, sem qualquer sinal, Joana - que chegou a casa depois de um jantar de trabalho - disse a Mónica que tinha conhecido uma mulher que mexia com ela. Mexer com ela, o que raio é isso de mexer com ela? Então põe-se em causa uma vida em comum porque alguém mexe com ela? Mónica devastada, Joana irredutível. “Não te posso enganar por um segundo que se seja Mó. Tu não me mereces isso, Nós não merecemos isso”. Assim fora e Joana saíra da casa de ambas apenas duas semanas depois.
- “Então princesa…estás pronta ou quê?” irrompeu a voz grave de Martim.
Mónica saiu de braço dado com Martim e Alexandra e ambos se esforçavam por arrancar-lhe uma ou outra gargalhada até chegarem ao fabuloso terraço, repleto de recantos e almofadas espalhadas pelo chão, de rolos onde um ou outro hospede se recostavam para assistir ao pôr do sol enquanto os solícitos empregados vinham preparar os narghilas, ou cachimbos de água, enchendo o ar de fumo e aromas de maçã ou morango ou qualquer outro dependendo do gosto misturado com erva.
Recostado e confortável, o trio deliciava-se com um refresco de maçã e menta reforçado com uma dose generosa de rum a pedido de Martim. Irritava-o que os marroquinos fossem tão puritanos com o álcool e fazia questão de os chocar com estes estranhos “aditivos”.
-“Estes gajos são estranhíssimos. Charram-se a torto e a direito, mas beber um copo está fora de questão!” e ria animadamente, mais para arrastar Mónica para a sua boa disposição do que por uma genuína vontade de rir.
- “Olha, estão ali uns colegas meus porreiros, vou desafiá-los para se juntarem a nós. Tu sabes Moquinhas que os psiquiatras são todos chanfrados, começando por mim.” Dizia enquanto fazia sinal a um pequeno grupo para que se juntasse a eles.”Meninos, esta é a Mónica Bastos Franco, cirurgiã, minha colega de faculdade que encontrei esta tarde em Jemaa el-Fna e, claro, arrastei-a logo para aqui. Mocas, estes são o Pedro Magalhães, a Marta Vasco e o Eurico Martins, todos psiquiatras, este é o Tiago – o namorado do Eurico - e esta é a Gui, aliás a Margarida, delegada do laboratório que nos proporciona estes dias fabulosos.” Enquanto piscava o olho a Margarida que lhe retribuía da mesma forma.
O grupo fez arrastar a tarde de forma agradável e Mónica dava graças por ter encontrado Martim, a simpática Alex que o acompanhava e este divertido grupo que a distraiam da sua dor, do seu casulo onde escondera a cabeça e deixara a alma de fora.
 
segunda-feira, maio 07, 2007
posted by Mar da Lua at segunda-feira, maio 07, 2007

Nunca nada lhe tinha sabido tão bem como aquele fresquíssimo refresco de maçã e menta. Sentada duma nas esplanadas da praça e de copo encostado à cara, Mónica conseguia alcançar com os olhos o muito onde a alma não lhe chegava e, nesse momento, sentiu um mar revolto a rebentar-lhe do peito e a fazer-se sal na grossas gotas que lhe saltavam dos olhos para se aninharem na curva no decote do pescoço alto e delgado.
Os cabelos encaracolados teimavam em colar-se-lhe ao rosto e à testa e começava a questionar-se sobre esta viagem decidida à pressa para fugir de si mesma e do que lhe toldava o espírito e os dias. Marraquexe em pleno Julho é insuportável, mas insuportável seria também Lisboa, Budapeste ou Moscovo. Não era o calor que a atormentava. Antes fosse, mas não! Era o frio da alma que tornava qualquer espaço sufocante e qualquer hora insustentável.
Sabia que no Hospital todos se tinham apercebido de que algo não estava bem, sentia que se tinha fragilizado aos olhos dos colegas, das enfermeiras, felizmente – pensava para si mesma – os doentes não deram por nada.
Filha e neta de cirurgiões de renome, Mónica tinha começado a trabalhar no Hospital assim que terminara o estágio de internato e sempre, toda a sua vida, foi a menina certinha, com as médias exactas, que faz justamente o que dela se espera. Estava cansada. O fim da sua relação de quase nove anos com Joana atirara-a para um limbo estranho de loucura, de atitudes inesperadas, de contradições, de despropósitos, como aliás, começava a achar que era esta decisão de viagem e embarque em dois dias para Marrocos.
Os olhos negros prostrados em admiração ante si arrancaram-na às trevas dos seus sentires mais profundos, quando as lágrimas voltaram a rolar pela face à simples lembrança do nome de Joana. Um garoto de olhos muito escuros, de vestimenta de um branco muito encardido e de mão estendida de frente para si, despertou-a de novo para a realidade da África árabe e, quase sem se dar conta, Mónica puxou de alguns dirhams e depositou-os na mão do rapaz com o mesmo carinho com que lhe depositou uma festa nos cabelos tisnados e em desalinho. Não se moveu, não mexeu um músculo quando o rapazito largou numa corrida depois de cumprir o seu propósito, mas acompanhou-o com os olhos e, no percurso deteve-se ante a visão de uma cara familiar que lhe sorria num abrir escancarado de dentes imaculadamente brancos.
-“Dra. Mónica, que estranho sitio para nos encontrarmos!”
Demorou ainda uns segundos a realizar a improbabilidade de se cruzar com alguém na Jemaa el-Fna – a praça central de Marraquexe – mas a cara familiar de Martim Bastos Silva, colega de faculdade que por força da especialização tinha virado psiquiatra, trouxe um sorriso à cara de Mónica.
Depois dos abraços e devidas apresentações, uma vez que Martim estava acompanhado não da mulher que Mónica conhecia mas de “uma amiga” como o próprio referiu engasgado, os três sentaram-se de novo de olhos nas gentes e nas cores que enchem Jemaa el-Fna de vida.
-“Estou aqui num congresso de um Laboratório e tu Moquinhas, que fazes por estas bandas? Mais uma lua de mel com a tua Joana? E onde raio se meteu essa miúda, gostava de lhe dar um abraço. Há quase um ano que não a vejo, desde o último jantar em que apanhamos todos uma osga tremenda, lembras-te?” Questionava enquanto se apressou a explicar a Alexandra – a “amiga que o acompanhava – que Mónica namorava com Joana desde os tempos de Faculdade.
- “Martim, eu não…a Joana já não…ela saiu de casa, saiu de…nós!” Conseguiu ainda articular antes de rebentar num tremor de soluços que a impediam de proferir uma palavra mais que fosse.
 
sexta-feira, maio 04, 2007
posted by Mar da Lua at sexta-feira, maio 04, 2007

das melhores campanhas que tenho visto






 
quinta-feira, maio 03, 2007
posted by Mar da Lua at quinta-feira, maio 03, 2007

Os euros voam, mas voam mesmo, isto não é figurativo!!! Imagine-se uma notita, uma simples e singela notita a esvoaçar alegremente nos céus de Lisboa. Até que é uma imagem bonita...
Tenho é este problema: nunca voam na minha direcção. Será que nasci com um repelente natural aos euros? será que é congénito? ou crónico?
Vamos ter um terraço lindo é verdade, mas caramba...era preciso levarem-nos os euros todos só na madeira e nas p... das ferragens?! Livra... se os ventos não mudarem a direcção dos euros esvoaçantes vou começar a dizer mal da minha vida!
 
quarta-feira, maio 02, 2007
posted by Mar da Lua at quarta-feira, maio 02, 2007

A M O - T E ...
g o s t o - t e ... v e j o - t e
s e i - t e ... s i n t o - t e
p r o v o - t e ... t e n h o - t e
p e r c o - t e ... a c h o - t e
S O U - T E ...
 
posted by Mar da Lua at quarta-feira, maio 02, 2007

Hoje fiz as contas e...daqui a precisamente 25 dias de trabalho ou
36 dias corridos estamos finalmente de FÉRIAS...Viva a Ilha!!!!
 
posted by Mar da Lua at quarta-feira, maio 02, 2007

É bom saber-te por cá todos os dias da minha vida. Olhar-te nesses imensos olhos de paz, encontrar-me no canto do sorriso que os teus lábios escondem, perder-me nas ondas rebeldes do teu cabelo, ler-me nas linhas que te estão traçadas na palma das mãos abertas e escrever-nos no abraço enrolado em que alucinamos tempo e espaço e construimos uma dimensão só nossa.
É bom saber-me por cá todos os dias da tua vida. Saber-nos unidas num casúlo sereno, achar-nos perdidas no tanto que sabemos sentir, perder-nos no encontro dos dedos que se tocam e se tacteiam para se saberem de cor.
É bom, muito bom saber-nos por cá todos os dias da minha vida, mesmo os cinzentos em que lidamos com as lágrimas da perda ou os de sol em que nos cruzamos com as alegrias dos encontros felizes. É bom - meu Amor - muito bom saber-nos por cá todos os dias da Nossa vida!