Por vezes deparamos-nos com o ancião dilema moral da luta entre o que achamos bem, o que a nossa consciência nos dita, o que o facto de querermos ser magnânimes nos impõe dentro do peito e o que o próprio (o peito) e aquele músculo estranho que bombeia o sangue parecem gritar-nos do fundo do centro de nós.É estranho quando os principios arreigados que trazemos dentro nos precipitam para um caminho que, qual trilho ferroviário, se separa de forma irremediável do lado lunar da nossa vontade; quando percebemos na forma de sentir que podemos ser o mais mesquinho dos seres, a mais comezinha das pessoas, a mais "pouquexinha" das coisas.
Gostava de ser mais e melhor, de sentir o que de bom sei sem saber de cor o que de mau sinto. Um dia - quando for uma PESSOA Crescida - hei de ser capaz de me tornar uma PESSOA Melhor, até lá resta-me ir treinando para que o meu Ying mirre e encontre o equilibrio no Yang que mora ao lado. Ser e Querer num rácio desasjustado e desiquilibrado que um dia - um dia sim - farão de mim aquilo que de mim merecem os que me Amam.






