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Era uma vez uma menina de fita encarnada no cabelo que esperava todas as tardes na praia que a espuma das ondas e o sopro do vento fizessem brilhar ao longe o tesouro que julgava escondido num banco de coral no fundo do mar.
Era uma vez uma jangada de madeira, de vela rasgada, muito torpe, muito rústica, que cruzava a espuma das ondas ao sabor do sopro do vento, ao tom das escamas prateada de uma sereia e ao jeito do sonho de uma menina de fita encarnada que deixou a praia e se abandonou à dimensão de um sorriso na busca do tesouro mais precioso de todos... o Amor.