Na noite da rua tudo é normal!
É normal encontrarmos gente caida nas esquinas de Lisboa, gente que vende branca e castanha, gente que chora e que ri, gente que não sabe que os sonhos são feitos de pó e que o "pó" traz na dobra dos sonhos o mais cruel pesadelo ou - se o sabem porque tantas vezes o conheceram - se atrevem a pensar que desta feita será diferente e que , como diz o poema cantado - "a vida vai melhorar!"
Descobri que é até normal encontrarmos policias alcolizados e dispostos a embarcar numa mentira sem fundo pelo ressabiamento de uma não cedência de passagem frustrada capaz de lhe ameaçar a (parca) virilidade porque efectuada por uma "femea". É verdade! mais grave... levam tão longe o seu delirio de macho impotente que forjam realidades delirantemente inventadas de tentativas de atroplamento e fuga e - piora - conseguem ludibriar o sistema (que manobram por dentro) e manipular as forças de que fazem parte.
Assim me vi nesta hilariante - hoje e então - situação de ser considerada criminosa, cercada por policia undercover, abordada de arma em punho por sujeitos de ar suspeito e barbados, trajados à civil em carro não identificado que vociferavam palavras rudes.Assim me vi nesta hilariante - hoje e então - situação de ser algemada à porta de casa e - qual criminosa convicta e evadida - ser conduzida por trinta agentes (não me venham dizer que há falta de efectivos em Portugal) à esquadra. Assim me vi nesta hilariante- hoje e então - situação de passar 6 horas na super esquadra (que de super só tamanho tipo Pingo Doce) a tomar conta do agente que tomava conta de mim. Assim me vi nesta hilariante - hoje e então - situação de ser conduzida em carrinha belindada ao Comando Geral onde (gentilmente) me cederam uma tarimba de madeira e uma cela com duas traficantes de Coca detidas pela enésima vez que (valha-nos a solidariedade entre presos) me deram uma ponta de cigarro das três que detinham em conjunto. Assim me vi nesta hiliarianta - hoje e então - situação de ser conduzida ao TIC e de conhecer por dentro os famosos calabouços que, mais não são que as garagens onde - à mercê do monóxido de carbono libertado dos escapes que conduzem à campeão - meia dúzia de agentes empertigados pelo poder que têm vociferam - qual Zeus do alto do Monte Olimpo - ordens pouco consistentes e pouco dotadas de propreidade intelectual. Assim me vi nesta hilariante - hoje e então - situação de ser presente à Procuradora do Ministério que me olhava por cima de uns óculos ridiculamente pequenos e puxados para a ponta do nariz enquanto a sua escrivã tomada notas fieis que cada hesitação da doutora.Assim me vi nesta hilariante - hoje e então - situação de me ver privada da minha liberdade pela mão mole - para ser simpática e pouco ilustrativa - de um agente frustrado, um pendura de reboque cuja pouca capacidade dedutiva e a acentuadissima curva abdominal não permitiram maior acsensão na carreira que a bossal e infeliz tarefa de saltar do carro alto que leva os dos outros senhores e falar mais alto que o carro, que a bossal e anormal tarefa de coçar a "barriga" - porque adomén é dificil de pronunciar - e o alto do cucuruto enquanto espera - MAL - que ningém lhe exiga os testes de ingestão de alcóol e drogas.
Assim me vi nesta hilariante - hoje e então - situação...ao menos aprendi que a coca vem em pacotes e as bolsas são os fundos com quartos de dose, que a castanha é heroina, que os bófias são merdosos e os da Judiciária uns senhores, que os abusos de poder passam deste as agressões verbais aos maus tratos fisicos, que "em cana" se come bacalhau com patas (não são natas, não é gralha, são só mesmo patas de bichos que não identifiquei), que "em cana"entram charros e que os detidos engolem pacotes já depois de presos. Enfim...noite da Rua e noite de cana!!!
É normal encontrarmos gente caida nas esquinas de Lisboa, gente que vende branca e castanha, gente que chora e que ri, gente que não sabe que os sonhos são feitos de pó e que o "pó" traz na dobra dos sonhos o mais cruel pesadelo ou - se o sabem porque tantas vezes o conheceram - se atrevem a pensar que desta feita será diferente e que , como diz o poema cantado - "a vida vai melhorar!"
Descobri que é até normal encontrarmos policias alcolizados e dispostos a embarcar numa mentira sem fundo pelo ressabiamento de uma não cedência de passagem frustrada capaz de lhe ameaçar a (parca) virilidade porque efectuada por uma "femea". É verdade! mais grave... levam tão longe o seu delirio de macho impotente que forjam realidades delirantemente inventadas de tentativas de atroplamento e fuga e - piora - conseguem ludibriar o sistema (que manobram por dentro) e manipular as forças de que fazem parte.
Assim me vi nesta hilariante - hoje e então - situação de ser considerada criminosa, cercada por policia undercover, abordada de arma em punho por sujeitos de ar suspeito e barbados, trajados à civil em carro não identificado que vociferavam palavras rudes.Assim me vi nesta hilariante - hoje e então - situação de ser algemada à porta de casa e - qual criminosa convicta e evadida - ser conduzida por trinta agentes (não me venham dizer que há falta de efectivos em Portugal) à esquadra. Assim me vi nesta hilariante- hoje e então - situação de passar 6 horas na super esquadra (que de super só tamanho tipo Pingo Doce) a tomar conta do agente que tomava conta de mim. Assim me vi nesta hilariante - hoje e então - situação de ser conduzida em carrinha belindada ao Comando Geral onde (gentilmente) me cederam uma tarimba de madeira e uma cela com duas traficantes de Coca detidas pela enésima vez que (valha-nos a solidariedade entre presos) me deram uma ponta de cigarro das três que detinham em conjunto. Assim me vi nesta hiliarianta - hoje e então - situação de ser conduzida ao TIC e de conhecer por dentro os famosos calabouços que, mais não são que as garagens onde - à mercê do monóxido de carbono libertado dos escapes que conduzem à campeão - meia dúzia de agentes empertigados pelo poder que têm vociferam - qual Zeus do alto do Monte Olimpo - ordens pouco consistentes e pouco dotadas de propreidade intelectual. Assim me vi nesta hilariante - hoje e então - situação de ser presente à Procuradora do Ministério que me olhava por cima de uns óculos ridiculamente pequenos e puxados para a ponta do nariz enquanto a sua escrivã tomada notas fieis que cada hesitação da doutora.Assim me vi nesta hilariante - hoje e então - situação de me ver privada da minha liberdade pela mão mole - para ser simpática e pouco ilustrativa - de um agente frustrado, um pendura de reboque cuja pouca capacidade dedutiva e a acentuadissima curva abdominal não permitiram maior acsensão na carreira que a bossal e infeliz tarefa de saltar do carro alto que leva os dos outros senhores e falar mais alto que o carro, que a bossal e anormal tarefa de coçar a "barriga" - porque adomén é dificil de pronunciar - e o alto do cucuruto enquanto espera - MAL - que ningém lhe exiga os testes de ingestão de alcóol e drogas.
Assim me vi nesta hilariante - hoje e então - situação...ao menos aprendi que a coca vem em pacotes e as bolsas são os fundos com quartos de dose, que a castanha é heroina, que os bófias são merdosos e os da Judiciária uns senhores, que os abusos de poder passam deste as agressões verbais aos maus tratos fisicos, que "em cana" se come bacalhau com patas (não são natas, não é gralha, são só mesmo patas de bichos que não identifiquei), que "em cana"entram charros e que os detidos engolem pacotes já depois de presos. Enfim...noite da Rua e noite de cana!!!
