Este é daqueles fins de semana "que gostamos", aqueles em que, de frente para as chamas que teimam em mostrar-nos o seu bailado erótico, de frente para o estalar crepitante da madeira e de frente para os olhos uma da outra nos amamos de todas as formas que os amantes descobrem de se amarem.
É estranha esta certeza que sinto de um amor (e)terno a teu lado. Quase como se o Tempo aglutinasse o Espaço e ambos se encontrassem num Universo que sinto conspirar a nosso favor.
Este é daqueles fins de semana "que gostamos", dos tais em que nos respiramos e nos bebemos, daqueles em que não descolamos os lábios dos lábios, em que fundimos a pele, em que no mais terno de cada abraço juramos as juras mais secretas e mais loucas que os amantes descobrem de jurar.
Este é daqueles fins de semana "que gostamos". Tu, Eu, a lareira, um copo de vinho e o chão da sala...o nosso Mundo inteiro fechado nas quatro paredes do Nosso Eu protegido à porta por um deus antigo que vela pelo sonho deste NÓS que criamos de cada vez que um beijo nos sela os lábios.