Este Domingo, depois de entregarmos o "nosso" sobrinho aos pais, encontramos mesmo à porta deles este cão, mas com um ar absolutamente abadido, tapado com umas mantinhas que alguem caridosamente fez o favor de para ali levar e já devidamente abastecido de água e comida.
Perante a promessa de que ia ser levado ao veterinário por uma moradora do local ainda no mesmo dia, acabamos por ir à nossa vida mas o Rufy (fiquei depois a saber que assim se chama) não me saiu da cabeça o resto do dia nem durante toda a noite.
Hoje de manhã, liguei de imediato para saber se já o tinham levado ao veterinário, mas a resposta foi negativa e, porque de facto não conseguia deixar de pensar naquele cão meiguinho mas prostrado, deitado e sózinho à porta de um prédio, resolvi dar uma vista de olhos ao
encontra-me e, qual não é o meu espanto, quando vejo um anúncio de um dono preocupado com o seu amigo de quatro patas que tinha desparecido há 3 dias. Contacto feito, o senhor foi recolhê-lo ao local e, desta vez, a coisa correu bem. O Nuno - assim se chama o dono do Rufy - não cabia em si de contente e lá levou o seu Rufy para o conforto da casa onde o bom do Rufy tem vivido os seus 13 anos de vida. O Rufy was lucky!