Este é o coração da neve das terras altas. Partido, arruinado e pequenino. Amiga, deixa a serenidade tomar conta de ti, respira fundo e percebe que os nossos erros não são só erros, são trilho que necessariamente temos que percorrer afim de compreendermos que não sabemos nada e que estamos no início de um novo caminho, este ainda por desbravar. Se entrares a medo, cheia de culpas e sem fé na certeza dos teus passos, não vais conseguir desbravá-lo nem cortar as silvas que te arranham os braços e te sangram as pernas; Se fizeres questão de entrar - na certeza de que cometeste um erro - de cabeça levantada, assumindo o que és e o que fazes, a força guiar-te-á os passos e no fim desta viela escura de silvas e folhas secas, deparar-te-ás com uma clareira pronta a receber-te de braços abertos. A clareira és tu mesma e um dia chegas lá, resta saber se o queres fazer arranhada e rebentada ou com passos firmes e mãos abertas!