Este é o grande hino da Europride Madrid 2007 já devidamente coreogrfado por nuestra pandilla. Para qualquer sitio onde nos virassemos, da Gran Via à Chueca, da Hortaleza à Fuencarral, da Praça de Espanha à Alcala não se ouvia outra coisa gritada e cantada a plenos pulmões por todas as nacionalidades (e eram muitas) ali presentes.

Na sexta feira, depois de uma animada viagem de cinco horas de carro, o plano das festas foi passear (à velocidade permitida pelos quase três milhões de pessoas na cidade) pelas ruelas da Chueca e ir tomando o pulso à cidade e à festa que se vivia por toda a parte, cruzarmo-nos com milhares de homens lindos e com uma quantidade substancialmente mais reduzida de mulheres bonitas e ir de copas tomando unas y otras ( caña, caña y mas caña) por la calle. Já não era propriamente cedo quando recolhemos aos aposentos afim de descansarmos velha carcaça para o dia seguinte.

O despertar tocou mais cedo no nosso quarto que em outros (dorminhocas) e saimos para as ruas dispostas a respirar o ar de uma cidade em alvoroço e alegremente descaracterizada pela quantidade de presenças estranhas à rotina madrileña, dispostas a deixarmo-nos tomar pela magia de uma cidade imensamente colorida (este fim de semana ainda mais por via das centenas de bandeiras gay que a enfeitavam) e de - sem pressas - nos fundirmos com ela.

Calcorreadas as ruas, resta-nos um cantinho num qualquer passeio para comer qualquer coisa (haja kebabs e estomago para mais) e para seguir com o dia até à esperada hora da marcha que percorria a partir das 18h a maior artéria de Madrid (desde a Porta de Alcala até à Praça de Espanha, ou seja a Gran Via de uma ponta à outra).

Por volta das 17h marcámos presença na Plaza de Alacala e iamos vendo a cor e a musica e a alegria com que o mote "A Liberdade é possível" se ia fazendo perceber das mais diversas formas e ficamos por ali mesmo até soarem os foguetes que ditaram o início oficial da coisa. Mas a marcha, essa...vai ter direito a um post só seu.